APOSSIFAR: A luta dos aposentados é por valorização, contra a precarização da vida

No dia 26, quinta-feira, o APOSSIFAR recebe os aposentados para comemorar. A festa junina promete comida boa, música e confraternização. Venha participar!

Além da festa junina, o coletivo dos aposentados do SIFAR também propõe relembrar o calendário de lutas da categoria. Em 2025 é preciso fortalecer e pressionar a gestão por melhorias de salário, para que cumpram as muitas promessas, que permanecerão apenas na fala, se não houver firmeza e luta organizada.

Relembre algumas das pautas de reivindicação essenciais para a categoria:

Depois da retirada do Abono pela última gestão, a aposentadoria permanece defasada, afinal de contas, ao se aposentar benefícios como o vale-alimentação são retirados. Segundo dados do DIEESE, uma família precisaria receber cerca de 7 mil reais para suprir suas necessidades e garantir dignidade e qualidade de vida.

Isso torna a política de compensação salarial extremamente necessária, já que, segundo pesquisa feita pelo SIFAR com dados do portal da transparência e do FPMA, cerca de 62% dos aposentados do município recebem menos do que isso, com uma média salarial líquida de apenas R$ 3.538,00.

Além disso, segundo pesquisa feita pelo SPC Brasil, 52% dos idosos são os responsáveis pelo sustendo da família e 91%, praticamente todos, contribuem para a renda mensal familiar.

A Prefeitura prometeu um estudo sobre os aposentados que recebem menos, o que poderia gerar alguma proposta de compensação salarial, entretanto, nada foi apresentado ainda e é necessário cobrar!

A Prefeitura ainda se comprometeu a construir um Armazém da Família, projeto que prevê a venda de alimentos subsidiados no qual os aposentados teriam direito a compras com desconto. Esse projeto ainda não saiu do papel e não houve retorno para os aposentados de como está o andamento. Portanto, cabe a nós a cobrança e a pressão para que seja construído.

Os medicamentos foram outra promessa feita pela que precisamos cobrar. A composição da cesta de remédios pela Farmácia Especial é essencial para garantir não só a dignidade dos aposentados, como também se reflete na valorização dos salários.

Como mostra uma pesquisa feita pela Universidade Federal Fluminense em 2024, quase 20% da renda dos aposentados, que recebem entre 1 e 3 salários-mínimos, é utilizada para compra de medicamentos. Em Araucária isso pode chegar a quase 700 reais que são destinados à manutenção da saúde dos idosos.

Cabe a nós pressionarmos a Prefeitura para que comece a valorizar a vida daqueles que trabalharam por décadas para que os serviços municipais funcionem. As promessas precisam ser cumpridas, para além do discurso, com políticas públicas que valorizem os aposentados!

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