UBS N. Sra. Aparecida – Lagoa Grande sofre assalto à mão armada

Não é novidade para a população que as condições de trabalho dos servidores nas unidades de saúde em Araucária são péssimas sob o governo Hissam. Na última terça-feira (11) a UBS N. Sra. Aparecida – Lagoa Grande, no interior do município, sofreu um assalto à mão armada. Os trabalhadores ficaram expostos ao risco de morte num momento de tensão para todos. No momento do ocorrido, não havia nenhum paciente e os prejuízos foram materiais. Os assaltantes levaram celulares e um carro de uma das servidoras. Mas a situação de impotência diante dessa situação de insegurança, que não é pontual, deixou os trabalhadores abalados com a falta de segurança no local.

O SIFAR esteve na unidade no dia seguinte para prestar apoio e conversar com os trabalhadores. Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) não ofereceu nenhum tipo de apoio e sequer prestou solidariedade aos servidores que viram suas vidas ameaçadas durante o turno de trabalho. Assim, os trabalhadores do local vivem uma rotina de medo e de insegurança, sem qualquer apoio da gestão.

Durante a conversa com o Sindicato, os servidores expuseram as deficiências na estrutura de segurança, relataram que há um sistema de “botão de pânico” na unidade, porém não há rede de internet, pois esse sistema é acionado através de um celular e necessita de conexão para funcionar. De acordo com os trabalhadores, eles ficam dias sem a linha fixa de telefone, devido à instabilidade da linha. As rondas previstas da guarda municipal não acontecem na região já faz muito tempo. A reivindicação dos trabalhadores é de que haja a presença constante da guarda municipal nas unidades de saúde para no mínimo tentar inibir esses assaltos, principalmente no interior do município.

Em 2019, os trabalhadores da UBS do Industrial e da UBS Vila Angélica sofreram com a insegurança e os assaltos nos locais de trabalho. Mais uma vez, os trabalhadores do município pedem socorro e mais segurança para as unidades!

É importante destacar que as medidas de prevenção e segurança são de competência do município e a implantação do botão do pânico nas UBSs e as câmeras de segurança e monitoramento que hoje existem na UPA foram fruto de negociação do SIFAR junto aos representantes da gestão. Mas não adianta ter o dispositivo se ele não funciona nas unidades de saúde do interior.

Saúde e segurança pública são questões sociais que afetam a todos os trabalhadores e, por isso, requerem políticas públicas efetivas para pensar em soluções a curto e a longo prazo. Se falta efetivo de segurança para atender à população, é porque falta concurso público para contratação de mais servidores. Não é de hoje que o SIFAR e os servidores denunciam os descasos na saúde, que vão desde a insegurança até a falta de profissionais e estrutura inadequada. Exigimos que a saúde de Araucária seja levada a sério e que existam condições seguras para os servidores e para a população!

Estamos de olho!

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