Mesmo sem protocolo e sem vacinação dos trabalhadores, governo Hissam insiste no retorno das aulas presenciais

A política que impera em Araucária é o caos. E, agora, em meio a toda essa confusão, as vítimas podem ser os trabalhadores da educação e os estudantes da rede municipal de ensino e suas famílias. Isso porque, faltando apenas alguns dias para o início do ano letivo de 2021, a Prefeitura de Araucária está cogitando o retorno presencial, chamando-o de ensino híbrido.

Entretanto, para além de não ter havido nenhum diálogo com a categoria, não há nenhum planejamento para esse retorno. Os representantes da Prefeitura na comissão estabelecida para discutir a retomada das aulas presenciais não apresentaram nenhum protocolo como base para discussão e todas as esferas da administração parecem bastante perdidas em relação ao retorno. Não há dados atuais em relação à transmissão comunitário e nem previsão de vacinação dos trabalhadores da educação.

Agora, você já pensou como a retomada das aulas presenciais pode acontecer nesse cenário?

Até o momento, foram três reuniões e não há nenhuma proposta ou documento concreto! Mas, apesar da ausência de estudo sobre a viabilidade do retorno, o governo Hissam insiste que as aulas presenciais sejam retomadas!

Ao que parece, o governo quer atender aos interesses das escolas particulares, que tratam o ensino como mercadoria e que querem o retorno presencial aconteça a qualquer custo, mesmo que seja pago com a vida de trabalhadores, alunos e familiares.

Não podemos aceitar o retorno presencial sem condições que garantam a preservação da saúde dos trabalhadores da educação, das crianças e das famílias. Além dos protocolos de segurança, a vacinação dos profissionais é fundamental antes do retorno presencial. Vacina Já!

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