2020 vem aí: avançar na resistência para dar um basta aos ataques

Faltam poucos dias para nos despedirmos de 2019, um ano de duros ataques ao conjunto dos trabalhadores.

2019 começou com o crime ambiental e trabalhista em Brumadinho, que contaminou a bacia do Rio Paraopeba e resultou em mais de 250 mortes. A destruição da natureza continuou ao longo do ano, com os incêndios criminosos na Amazônia e o derramamento de óleo no litoral do nordeste.

Os direitos trabalhistas também foram brutalmente atacados em 2019. A desumana Reforma da Previdência, que motivou a greve geral do dia 14 de junho, foi aprovada e já está em vigor para os servidores federais e para os trabalhadores da iniciativa privada. O projeto que estende esses ataques aos servidores municipais e estaduais foi aprovado no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados. Além do ataque a nossa aposentadoria, enfrentamos com mobilização e luta outras tentativas de retirar direitos garantidos na Constituição e o corte de investimentos em áreas sociais.

O SIFAR participou do comitê contra a privatização da REPAR em 2019. Além do risco de demissão em massa e de aumento no preço dos combustíveis, também é comum que o investimento em segurança caia com a privatização, aumentando a possibilidade de vazamentos e explosões.

Para as servidoras e servidores de Araucária, 2019 foi um ano de muita pressão e luta para manter direitos. Enfrentamos uma série de problemas por causa da falta de planejamento da Prefeitura na mudança do sistema e a luta em defesa do vale-alimentação se estendeu por todo o segundo semestre. Tivemos mobilização nos locais de trabalho, reuniões com os vereadores e muita pressão para garantir que os vetos impostos por Hissam fossem derrubados.

A mobilização fez com que algumas conquistas importantes avançassem, ainda que a passos muito mais lentos do que o necessário. O reconhecimento das educadoras I e II como professoras da educação infantil deve ser enviado à Câmara Municipal até o dia 15 de março de 2020.

Essa e muitas outras lutas nos esperam em 2020. Hissam adiou para o ano que vem a definição de um calendário de pagamento das progressões atrasadas, referente aos anos de 2013 a 2017. Também teremos que continuar alertas para exigir contratação via concurso público e investimento em condições de trabalho e segurança para que os servidores possam atender a população com qualidade.

Em 2020, seguiremos firmes na luta em defesa do SUS e de investimentos na educação, assistência social e cultura!

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