Educadores sociais reivindicam melhores condições de trabalho em reunião

A direção do SIFAR e educadores sociais das Casas de Acolhimento 1 e 2 participaram de uma reunião com a diretoria e técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) nesta terça-feira (13) para discutir as reivindicações da categoria por melhores condições de trabalho.

Dentre as principais pautas dos educadores sociais, estão a regulamentação da gratificação para os educadores das Casas por meio da lei, o pagamento da gratificação a todos os educadores das Casas de Acolhimento  (nem todos os educadores das Casas recebem a gratificação), regulamentação da escala de trabalho, convocação de novos profissionais e a equiparação salarial com os educadores infantis. Atualmente, os educadores sociais são concursados para nível médio, porém o salário base é inferior ao de categorias concursadas para nível fundamental.

Respostas da SMAS

Em relação ao salário, os representantes da SMAS se comprometeram a encaminhar um ofício à Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas (SMGP). O documento terá uma análise da relevância do trabalho da categoria e da necessidade de equiparação salarial com as educadoras e educadores infantis do município. Já a gratificação, de acordo com a diretora técnica da SMAS, foi solicitada pela Secretaria, mas não obteve resposta e não há previsão para ocorrer. A gestão também afirmou que no momento não é possível realizar o pagamento da gratificação e retroativos aos educadores sociais das Casas que ainda não recebem.

A regulamentação da escala de trabalho, outra reivindicação dos educadores, é uma questão que atinge outras categorias no município. Por isso, a SMAS afirmou que vai conversar com as demais secretarias para discutir meios de atender à essa reivindicação. Quanto à convocação de novos profissionais, a administração disse que há uma previsão de que 11 educadores sejam chamados.

Outra previsão informada pela Secretaria foi o início das obras de revitalização da Casa de Acolhimento 1. Segundo a administração, a Casa de Acolhimento 2 mudou de local e parte das questões estruturais foram adequadas.

Apesar da SMAS ter informado previsões para algumas das reivindicações, é preciso manter a mobilização e fazer pressão para que as promessas da administração municipal sejam de fato cumpridas! Os educadores sociais das Casas de Acolhimento, em conjunto com o SIFAR, continuarão firmes na luta por melhores condições de trabalho!

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