Percebeu problemas na regulamentação do ponto biométrico? Envie para o SIFAR 

O ponto biométrico foi implantado em 2018 sob protestos dos servidores. Agora, a Prefeitura regulamentou seu uso. O Decreto nº 42.638/2025 passou a valer neste mês de junho, o que significa que seus efeitos serão sentidos a partir do próximo mês.  

Até lá é preciso continuar o debate sobre como o ponto biométrico afeta o serviço público. Portanto, se você percebeu que a regulamentação pode atrapalhar o funcionamento do seu trabalho e prejudicar o atendimento à população, envie uma mensagem para o WhatsApp do SIFAR no telefone (41) 99886-0107. 

Horas extras

De acordo com o Decreto nº 42.638, para realizar hora extra a chefia deve fazer o pedido formal ao servidor. O problema é que não existe a necessidade desse pedido ser realizado por escrito, e nem de ser feito com antecedência. 

Outro problema é que em uma emergência, o servidor não consegue pedir autorização imediata, primeiro ele realiza o trabalho e depois comunica a chefia, o que pode gerar horas extras não autorizadas, mas realizadas.  

Isso sem falar da possibilidade de não autorização de horas extras de forma arbitrária, o que caracteriza assédio moral. 

Uma forma simples de amenizar o problema é manter em cada local de trabalho um livro físico para registros excepcionais ou discordâncias entre servidor e chefia em relação às horas extras e outros ajustes de ponto.  

Ponto eletrônico vai contra autonomia do serviço público 

O ponto eletrônico é uma forma de controle de horário de trabalho rígida que vai contra a autonomia necessária no serviço público. A compra dos equipamentos custou quase R$ 500 mil aos cofres públicos, e o SIFAR chegou a ouvir da gestão de pessoas do antigo governo que o programa não calculava as horas-extras automaticamente. 

É preciso lembrar também que nunca houve um problema em relação ao controle da jornada. Pelo contrário, os servidores tendem a controlar o próprio horário e, se necessário, ficar mais tempo no trabalho. Portanto, o ponto é uma ferramenta de controle desnecessária que têm prejudicado o serviço público em defesa de uma suposta produtividade.