O PL da Exaustão voltou, veja 6 motivos para ser contra o ataque!

O PL da Exaustão voltou à Câmara de Vereadores e já teve o Regime de Urgência aprovado pelos parlamentares, e adivinha só? Com pouquíssima alteração em relação à primeira versão. O Projeto de Lei (PL) nº 2.745/2025, apelidado de PL da Exaustão, é péssimo para o serviço público. Se você ainda tem dúvidas, entenda os seis principais motivos pelos quais precisamos ser contra a iniciativa do governo Gustavo Botogoski (PL) e Tatiana Assuiti (SD).

O ataque pode ser votado na próxima terça-feira (30), o que significa que os trabalhadores precisam mostrar sua indignação até lá e conversar com todos e todas para mostrar para os vereadores, e para a gestão, que da forma como está, este PL não pode ser votado.

Um levantamento do SIFAR de 2023 mostra que faltam 1.561 trabalhadores de áreas essenciais no serviço público de Araucária, sendo pelo menos 594 na saúde e 642 na assistência e na educação, um verdadeiro absurdo!

Os servidores e servidoras estão sobrecarregados devido à falta de reposição do quadro de funcionários, e com o PL a situação tende a piorar com o esgotamento daqueles que serão obrigados a dobrar sua jornada de trabalho. 

    Com uma política de “tapa-buraco” e sem planejamento de novas contratações e reposição do quadro de funcionários, o PL da Exaustão representa o abandono total da população, que precisa de mais profissionais e melhores estruturas. Se não tem contratação, não há quem faça o serviço público.

    O texto do PL da Exaustão não tem uma linha sequer que garanta que o trabalhador possa escolher realizar a jornada extra de trabalho. Ou seja, eles podem ser obrigados a isso, mesmo que não tenham condições – como é o caso das mulheres mães, ou de pessoas que cuidam de idosos.

    Quem sofre assédio todos os dias sabe como é desgastante dizer não a uma chefia assediadora. Sem possibilidade de escolha, o PL da Exaustão cria um ambiente de trabalho inóspito que vai gerar mais atestados e o aumento do desgaste físico e mental dos trabalhadores, possivelmente levanto à exoneração.

    Com a sobrecarga dos trabalhadores e sem novas contratações, o serviço público pode entrar em colapso. E como a Prefeitura vai tentar “resolver” o problema? Com privatizações e terceirizações! Ou seja, colocando o que é público nas mãos dos colegas da iniciativa privada, vendendo o que é da população de Araucária para favorecer meia dúzia de empresários.

    Assim que o servidor tirar licença por adoecimento, seja próprio ou de algum familiar próximo, o pagamento da jornada suplementar é suspenso. Ou seja, depois que o trabalhador está ganhando – e gastando – mais, a Prefeitura irá cortar o salário pela metade daqueles que ousarem adoecer e usarem o direito à licença de saúde.

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