Educadores têm mobilização e reunião com o Executivo no dia 12/06
Mobilização dos educadores garantiu nova reunião, espera-se que o silêncio do Executivo, de quase um mês, seja quebrado
Após assembleia da categoria realizada na última quinta-feira (29), os educadores sociais garantiram uma nova agenda de negociação com o governo no dia 12 de junho (quinta-feira), às 8h30. Neste dia, é importante que os trabalhadores – que estão em Estado de Greve – estejam em frente à Prefeitura no momento da negociação para pressionar o Executivo por uma resposta.
Além disso, os educadores têm outros dois compromissos para dar visibilidade à reivindicação de revisão salarial e mostrar a urgência da pauta para a população. O primeiro é compromisso é no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) na segunda-feira (9), às 8h30h. A segunda ação de visibilidade será na sessão plenária Câmara de Vereadores, no terça-feira (10/06), a partir das 9h, o SIFAR pediu a inclusão da reivindicação dos educadores na pauta do dia.
Silêncio de quase um mês incomoda os educadores, entenda:
No dia 12 de junho será o aniversário de um mês de atraso em relação à resposta do Executivo sobre a revisão da tabela salarial. O compromisso assumido com a categoria era de que a resposta seria apresentada no dia 13 de maio, antes das reuniões de negociação da data-base.
O SIFAR já apresentou todos os estudos financeiros necessários para realizar a revisão da tabela salarial dos educadores sociais. O impacto nos cofres públicos é de apenas R$ 157 mil por mês a mais, considerando o reajuste inflacionário de 6% aplicado já nos salários revisados.
É difícil para os educadores sociais entenderem o porquê de tanta demora para dizer se o município irá, ou não, realizar a revisão da tabela salarial. Afinal de contas, até mesmo o estudo de impacto financeiro do município foi apresentado pelos trabalhadores em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
E falta a Prefeitura entender que quanto mais tempo os educadores esperam, mais a paciência da categoria se esgota. Afinal de contas, estamos falando da sobrevivência das famílias de cada um dos 93 educadores e educadoras sociais.
Por isso, no dia 12/06, os educadores sociais irão tentar, mais uma vez, obter uma negociação real com o Executivo. E caso a negociação não avance, os trabalhadores estão em Estado de Greve e podem paralisar o serviço a qualquer momento.