Assembleia dos Educadores Sociais acontecerá nesta quinta-feira (29)

Os Educadores Sociais têm compromisso com a luta nesta semana! Na quinta-feira (29), a categoria, que está em Estado de Greve, tem assembleia para decidir os próximos passos da mobilização. A assembleia acontecerá na ACIAA (Rua João Pessoa, 145 – 1º andar, no mesmo prédio do SIFAR), com a primeira convocação às 16h e início às 16h30.

Há duas semanas, a Secretaria de Governo, em reunião conjunta com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), se comprometeu com uma resposta em relação ao pedido de valorização dos educadores. O prazo acordado na mesa de negociação acabou há 13 dias.

Pacientemente, os educadores sociais esperaram o fim da negociação da data-base para dar continuidade à mobilização. Entretanto, sem uma resposta do Executivo, a cada dia que passa a categoria perde a paciência, além de ser atingida diretamente com perdas finanças que prejudicam o sustento de suas famílias.

Com a demora da Prefeitura, os 46 trabalhadores que hoje recebem R$ 2,4 mil, deixarão de ganhar, por mês, R$ 1,5 mil, considerando o reajuste de 6% da data-base. E esse valor só aumenta até chegar no único educador social que recebe R$ 3,9 mil, este trabalhador irá perder R$ 2,4 mil por mês enquanto a revisão da tabela não acontece.

Além disso, em relação à data-base, os educadores também saem perdendo. Sem a revisão da tabela salarial, os servidores terão reajustes 38% menores do que teriam se a Prefeitura houvesse dado encaminhamento às reivindicações.

A proposta de valorização salarial apresentada pelos educadores e pelo SIFAR torna o salário-base inicial R$ 3,8 mil reais, além de garantir a mesma valorização de 58% para toda a tabela. O valor é baseado no Projeto de Lei 5.874/23, que institui o piso salarial nacional dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Hoje, o salário inicial dos educadores sociais em Araucária é de apenas R$ 2,4 mil, mais de mil reais a menos do que o piso nacional em discussão.

Os números escancaram a defasagem salarial da categoria e mostram porque cada vez que o executivo pede “paciência” aos servidores, ao invés de trazer respostas concretas, é um desrespeito com o sustento da família de cada um. Com estes salários baixos e abaixo do que tem sido debatido nacionalmente, tem sido cada vez mais difícil para os educadores sociais suportarem a falta de respostas.

Por isso, você, educador social, e demais colegas da assistência, organize seu local de trabalho e venha para a assembleia definir os próximos passos da mobilização e dar apoio à categoria. A falta de resposta da Prefeitura deixou claro que os educadores terão que continuar, e ampliar, a pressão!

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