Servidores reivindicam índice de reajuste de 20%; Executivo adia resposta para 14/05

Na última quarta-feira (23), o SIFAR, servidores da comissão de negociação e o SISMMAR, se reuniram com representantes da atual gestão para apresentar o índice de reajuste salarial reivindicado pelos servidores de 20%. O prefeito Gustavo (PL) e a vice Tatiana (Solidariedade), não estiveram presentes na reunião.

Os representantes do executivo não apresentaram nenhuma proposta, mas se comprometeram a trazer uma no dia 14/05 (quarta-feira). Até lá, é importante que os servidores e servidoras mostrem que não aceitarão enrolação e estejam mobilizados nos locais de trabalho para deixar claro que a dívida do município com os trabalhadores deve ser paga – ainda mais como no caso de Araucária, cidade que tem margem na receita suficiente para pagar!

Os representantes dos servidores também falaram sobre a necessidade de reajuste no vale-alimentação de 10%, dado que há algum tempo não há reajuste inflacionário no benefício.

Além disso, foi reivindicada uma compensação salarial para os aposentados que recebem menos. Um estudo feito pelo SIFAR mostra que se considerarmos aqueles que ganham menos de R$ 7 mil, a média salarial líquida destes é de apenas R$ 3,5 mil reais por mês. Uma média salarial tão baixa mostra como os aposentados que após 20, 30 anos de trabalho no serviço público, hoje lutam para sobreviver.

Com estes e outros argumentos, o SIFAR elaborou um Encarte Especial para os aposentados no Informativo “3 de Setembro”. Para os aposentados, o informativo está sendo enviado pelo correio.

Tanto o vale-alimentação quanto o estudo de recomposição salarial dos aposentados deverão ser apresentados no dia 14/05. Mas, a atual gestão já deixou de dar respostas nos prazos acordados, portanto, é preciso pressionar e mostrar que o funcionalismo de Araucária não aceita enrolação!

Sobre o DSO, os representantes dos trabalhadores cobraram que haja reestruturação do departamento e alteração do decreto que gere o seu funcionamento. Para isso, foi solicitada a criação de uma comissão com ampla participação dos sindicatos e dos trabalhadores. A gestão se comprometeu a atender a demanda, mas não disponibilizou uma data.

Além disso, foi solicitada pelos sindicatos uma orientação imediata por parte da prefeitura para que os prazos referentes à entrega de atestado ou marcação de perícia sejam contados a partir do dia seguinte à data do atestado, para garantir tempo hábil para que o servidor ou servidora entre em contato com o departamento.

Na avaliação do SIFAR, esta é a forma como o a chefia do DSO deveria orientar os trabalhadores do departamento em relação aos prazos previstos no Decreto, entretanto, não é o que vem acontecendo. A intransigência sobre prazos gera diversas reclamações que poderiam facilmente serem resolvidas.

É necessário cobrar para que a comissão de reformulação do decreto seja instituída o quanto antes, assim como é necessário cobrar mais rapidez na contratação de médicos do trabalho e psicólogos para o DSO. Para isso é preciso pressionar e mostrar que o funcionalismo não aceita enrolação no dia 14/05, Dia de Luta!

Foi cobrada a abertura de uma comissão para regulamentar a forma como o controle de jornada é feito através do ponto biométrico. Até hoje, o ponto não é regulamentado e a falta de flexibilidade, além das constantes ameaças em relação ao uso do ponto eletrônico, são incompatíveis com o serviço público.

Em meio à atendimentos de emergência, por exemplo, o servidor precisa ter certeza de que será remunerado por aquele tempo de trabalho a mais. E, que seu ponto será validado sem maiores problemas, independente da sua relação direta com a chefia.

Entretanto, mesmo a promessa de constituir esta comissão, uma denúncia feita ao SIFAR está semana mostra que a gestão Gustavo (PL) está endurecendo o uso do ponto ao dizer que “esquecimentos” na entrada ou saída não serão mais aceitos. A orientação foi repassada em locais de trabalho da saúde e na prática significa punição e desconto salarial.

Essa foi mais uma promessa sem prazo por parte do executivo. Os servidores precisam de uma resposta concreta dessa comissão para que os problemas referentes ao ponto eletrônico sejam debatidos.

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