Hissam quer transformar serviços públicos em mercadoria

Hissam não vê a hora de lucrar em cima dos serviços e dos servidores públicos. E as custas de quem? Da população e dos trabalhadores de Araucária.

A mais nova iniciativa é a terceirização das avaliações dos estudantes de inclusão matriculados na cidade.

Hoje, o Departamento de Educação Especial do município é o responsável por essas avaliações e laudos. E o prefeito quer repassar esse serviço pra iniciativa privada. O argumento da gestão, publicado na edição da semana passada do Jornal O Popular, é aumentar a capacidade de atendimento e promover economias aos cofres públicos. Mas, será que Hissam pensa mesmo em economizar ou em favorecer seus amigos empresários?

Terceirização da saúde só trouxe prejuízos para a população

Quando terceirizou as contratações de médicos para a UPA e o HMA ao invés de realizar concursos públicos na cidade, Hissam também propagandeou sobre economia de recursos e melhoria dos serviços, mas não é isso que a comunidade tem visto quando precisa de atendimento.

Os desvios de dinheiro em decorrência da terceirização em Araucária já renderam escândalos e cobertura na imprensa nacional. No final de 2020, o HMA foi alvo de uma operação do Gaeco por fraude. Na época, foram encontrados R$ 309 mil na casa do então secretário de Saúde de Araucária, Carlos de Andrade, e uma CPI foi instaurada pela Câmara Municipal, que apontou desvios de cerca de R$ 1 milhão por mês no Hospital.

Na prática, o atendimento piorou, a rotatividade de trabalhadores aumentou, o que significa que ninguém consegue ficar muito tempo na UPA, pois o trabalho é bastante precarizado, e não há vínculo entre os trabalhadores e a população. Ou seja, para aqueles que necessitam do atendimento, houve piora.

A terceirização contribui para o desmonte do serviço público de saúde de Araucária. E não será diferente na educação e nas demais áreas da cidade. Ou você acha que alguém com o histórico de Hissam está realmente pensando no bem dos trabalhadores?

Para além do ataque local, precisamos barrar a Reforma Administrativa, ou PEC 32, que representa a terceirização em nível nacional dos serviços públicos. É preciso fortalecer os serviços públicos e investir mais em saúde, educação e assistência social. Firmes!

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