Atos marcados por todo país representam a resistência contra a série de ataques do governo corrupto de Bolsonaro

Mais uma vez os trabalhadores vão às ruas em defesa da vida, com atos espalhados por todo o país contra o governo corrupto que negocia a vida dos trabalhadores em troca de propina. As mobilizações cobram a vacinação imediata da população, além de lutar contra a política genocida do governo Bolsonaro, contra as privatizações e a Reforma Administrativa, e pelo auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600,00. Entram na pauta ainda a luta contra o PL 490 que ataca os direitos dos povos indígenas e contra a privatização da Eletrobrás.

Em Curitiba, o ato começa às 15h, com concentração na Praça Santos Andrade. Participe e lembre-se das recomendações sanitárias para evitar o contágio pelo coronavírus: use máscara PFF2 ou N95, tenha álcool gel em mãos e mantenha distanciamento durante todo o ato! Caso não tenha materiais de proteção, procure pelas organizações envolvidas na construção do ato. Elas distribuirão máscaras e álcool gel, ajudando a garantir as medidas sanitárias.

Diante do avanço dos ataques do governo federal contra os trabalhadores, associado aos recentes escândalos envolvendo a negociação da vacina e a liberação de verba para emendas parlamentares destinadas a compras superfaturadas, a classe trabalhadora se vê obrigada a ocupar as ruas por todo o país. É urgente frear esse governo, tão letal quanto a pandemia da Covid-19.

Já são 516 mil mortes no país pelo novo coronavírus. Mortes que poderiam ser evitadas se o governo genocida não tivesse atrasado a vacinação da população em nome de um esquema bilionário de corrupção.

E além do avanço da covid-19, trabalhadoras e trabalhadores brasileiros enfrentam outra epidemia cruel: a da fome e da miséria. Mesmo assim, além de não garantir o auxílio emergencial num valor digno, o governo avança em medidas que vão representar destruição de serviços públicos e aumento do custo de vida para as famílias trabalhadoras.
É o caso da privatização da Eletrobrás, que pode elevar em até 20% o custo da conta de energia elétrica, além de entregar o patrimônio público nas mãos da iniciativa privada.

Além disso, os trabalhadores unidos lutam em defesa dos povos indígenas e contra o PL 490, que representa um duro ataque às garantias previstas na Constituição Federal aos povos indígenas originários do Brasil, que abre a possibilidade de avanço do agronegócio e garimpo em terras indígenas.

Os ataques e os desmontes vêm de todos os lados, liderados por um desgoverno genocida, para quem a vida dos trabalhadores vale muito pouco. Por isso, a nossa luta deve ir além de derrotar o Bolsonaro, pois precisamos romper também com os militares no poder, os cúmplices dessa necropolítica, e todos que compõem o bolsonarismo e essa necropolítica que já acabou com centenas de milhares de vidas.

A união e a luta são as principais armas de resistência da classe trabalhadora. Firmes!

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