Operação Inverno começa sem imunização total de servidores e população de rua

Está começando nesta semana a Operação Inverno de Araucária, que garante um local de acolhimento provisório para que pessoas em situação de rua possam passar a noite nos dias mais frios do ano.

Essa operação, que é tão importante para evitar mortes por hipotermia, começa sem que os servidores da assistência social e a população em situação de rua estejam imunizados contra a Covid-19. Os dois grupos são listados como prioridade no Plano Nacional de Vacinação, mas a vacinação da assistência social só começou oficialmente neste mês como resultado da pressão e, infelizmente, chega de forma tardia para quem perdeu a vida para a Covid-19 no exercício da profissão.

Muitos servidores que vão trabalhar na Operação Inverno tomaram só a primeira dose da vacina ou ainda irão tomar nos próximos dias. Mesmo após cinco meses do início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, terão que realizar uma atividade de acolhimento que já estava planejada e que costuma exigir proximidade e contato físico sem poderem contar com a proteção da vacina.

Junto com essa cobrança pela vacina, o SIFAR segue luta por condições de trabalho adequadas, medidas de isolamento social e garantia de máscaras de N95 ou PFF2 para os servidores da assistência social.

A luta é por vida, pão, teto e vacinação! A Operação Inverno é importante, mas não é suficiente para socorrer a parcela mais vulnerável da classe trabalhadora que tem fome, frio e sente na pele todos os efeitos da pandemia. É preciso que a Prefeitura aprove a criação do auxílio emergencial municipal e transforme a Operação Inverno em um albergue permanente para garantir condições de higiene e um teto para quem não tem onde morar.

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