Governo troca de banco e provoca inseguranças nos servidores

A partir de junho o pagamento dos servidores municipais de Araucária será feito pela Caixa Econômica Federal e não mais pelo banco Itaú. Com a mudança, será necessário que os servidores que não possuem conta na Caixa solicitem a abertura de nova conta. Para isso, deve ser feito o agendamento clicando aqui.

Mas, atenção, para evitar o pagamento de taxas bancárias, é preciso solicitar a criação de conta salário. Além disso, se for de interesse do trabalhador é possível solicitar a portabilidade para receber o pagamento na conta já existente no banco Itáu, ou na conta que desejar. A recomendação do SIFAR e do SISMMAR é que os servidores estejam atentos e confiram os dados ao assinar o contrato, para garantir que está sendo criada a conta salário e não a conta corrente, evitando assim taxas inesperadas. Para quem já possui conta na Caixa Econômica, o banco faz a ativação e não é necessária a criação de nova conta.

De acordo com a Gestão de Pessoas, o pagamento referente a maio ainda deverá ser pago na conta do Itaú. Mas, os sindicatos orientam que todos os servidores agilizem o processo e façam o agendamento o quanto antes, para evitar eventuais atrasos no pagamento dos salários no próximo mês.

A mudança não atinge os aposentados e pensionistas do FPMA, que continuam recebendo na mesma conta.

A gestão municipal ainda não comunicou oficialmente os servidores da mudança, a não ser pelo araucaria.atende.net, o que tem gerado muita confusão e desinformação entre os servidores. Por isso, os servidores devem cobrar o posicionamento oficial do RH da Prefeitura, a fim de esclarecer as dúvidas geradas por esse processo.

Além dos transtornos criados com essa mudança e com a falta de informações, os sindicatos repudiam a exposição desnecessária de trabalhadores a riscos de contágio, já que todos precisam ir pessoalmente até a Caixa. É inadmissível que os trabalhadores tenham que arriscar suas vidas em meio a uma pandemia por conta de contrato entre a Prefeitura e bancos que tratam os servidores como mercadoria.

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