1º de maio é dia de luta em defesa da vida e dos direitos

1º de maio é um marco na luta da classe trabalhadora em defesa de direitos e de melhores condições de trabalho. Neste ano, a data acontece em meio a um período de grande retrocesso, no qual governos e patrões usam a pandemia como desculpa para atacar ainda mais os direitos dos trabalhadores.

Perdemos mais de 400 mil vidas para a Covid-19 no Brasil segundo os dados oficiais. A pandemia jogou mais de 27 milhões de brasileiros na pobreza segundo estudo da FGV Social, enquanto os ricos ficaram ainda mais ricos. O Brasil ganhou 11 novos bilionários no último ano, enquanto há 116 milhões de pessoas em condição de insegurança alimentar, sem conseguir almoçar ou tendo que pular uma ou outra refeição para sobreviver.

Esta situação é resultado da ação de capitalistas e de seus governos, que aproveitam momentos de crise como o que estamos vivendo para recuperar e ampliar ainda mais seus lucros, reduzindo salários e demitindo milhares de trabalhadores. Não é por acaso que o governo da morte de Bolsonaro impôs várias medidas desde o início da pandemia que liberam as empresas para reduzir salários e atacar direitos sem exigir sequer como contrapartida a garantia de estabilidade. Sua política genocida atende a pressão de quem enxerga a tragédia que vivemos como uma oportunidade para lucrar ainda mais, à custa de tantas vidas perdidas.

É por isso que 1º de Maio deste ano tem como principais reivindicações a garantia de vacina já e para todos, o retorno imediato do auxílio emergencial de no mínimo R$ 600,00, o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), contra as privatizações e contra a Reforma Administrativa. As carreatas e manifestações virtuais desse dia também irão cobrar a paralisação de todas as atividades não essenciais para reduzir a transmissão da Covid-19, com garantia de estabilidade no emprego para todos os trabalhadores, proteção aos direitos e salários.

Junto com o ataque aos direitos dos trabalhadores, Bolsonaro estimulou aglomerações, desencorajou o uso da máscara, recusou ofertas para compra de vacinas ao longo de todo o ano de 2020, além de promover medicamentos sem eficácia para a Covid-19 e que trazem riscos comprovados à saúde. Por isso, também estaremos em luta pelo fora Bolsonaro. É preciso parar esse governo para parar a matança!

Em Araucária, também cobramos do governo Hissam mais condições de enfrentamento da pandemia, com a criação de um auxílio emergencial municipal, mais cestas básicas e a abertura de um abrigo para quem precisa de acolhimento.

O Dia do Trabalhador homenageia uma greve geral realizada há 135 anos, que serviu como estopim para a mobilização internacional que conquistou a redução da jornada de trabalho. A data nos lembra que todos os direitos que temos hoje, como o 13º salário e o limite pra jornada de trabalho, foram conquistas de greves e manifestações e não foram presentes ou concessões dos governos. Também é com mobilização que defenderemos nossas vidas e lutaremos por nenhum direito a menos!

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