Lockdown e vacinação já para impedir que a tragédia se amplie

O Brasil vive o momento mais crítico da pandemia. O país bateu o triste recorde de mais de 1.700 mortes em menos de 24 horas, com um total de mais de 257 mil vidas perdidas para o novo coronavírus desde o início da pandemia.

A situação é grave e o sistema público de saúde já está em colapso. Vários hospitais estão com 100% dos leitos ocupados e pelo menos 699 pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19 estão à espera de uma vaga para internação no Paraná. Essa fila de espera comprova que faltam condições para atender todos os doentes que necessitam de internação e que os trabalhadores da saúde já enfrentam a trágica situação de ter que escolher quem vive ou quem morre.

A gravidade da situação exige que o poder público suspenda todas as atividades não essenciais e decrete lockdown para salvar vidas. Reduzir a circulação e o contágio, enquanto acelera a vacinação, é a única forma de impedir que milhares de pessoas morram por complicações da Covid-19 ou porque não tiveram atendimento médico adequado a tempo devido à superlotação dos hospitais.

Para que esse isolamento seja possível, é preciso que o governo garanta a volta imediata do auxílio emergencial, além de ampliar as políticas públicas que garantem sustento a quem está desempregado ou na informalidade.

Após tantas mortes, é inaceitável que os governos sigam colocando os lucros acima da vida das pessoas.

Em Araucária, Hissam demorou para acatar o Decreto Estadual nº 6.983/2021 na totalidade. No sábado (27), a Prefeitura informou que não adotaria o fechamento do comércio. A decisão foi revista a pedido da Procuradoria de Saúde e as novas restrições entraram em vigor no início da semana.

Em Curitiba, Greca usou crianças e trabalhadores da educação como cobaias ao decidir retomar as aulas presenciais mesmo sem vacina e com taxa de contaminação alta na cidade. O resultado foi o registro de casos de Covid-19 em pelo menos 37 unidades de ensino e a morte de uma jovem professora, que tinha apenas 36 anos, nesta semana.

O LOCKDOWN É URGENTE!  Quem decide manter serviços não essenciais em atividade, mesmo ciente do colapso na saúde, opta por governar em nome do lucro ao invés de proteger vidas, colocando milhares de pessoas na rota da morte!

Essencial é preservar vidas! É preciso dar um basta a essa política da morte, cobrando que os governos adotem o lockdown como forma de reduzir o contágio, enquanto aceleram a vacinação!

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