Remoções e outras questões da educação infantil são tratadas em reunião com a SMED

O SIFAR foi até a Secretaria Municipal de Educação (SMED) buscar esclarecimentos na manhã desta terça-feira (9) sobre pontos que estão gerando dúvidas e insatisfação da categoria, como o processo de remoções, critérios para escolha de turmas e unidades que estão abertas diariamente com presença de trabalhadores.

Remoções

Com relação aos problemas enfrentados no processo de remoções, a SMED admitiu que houve erro e desorganização, no entanto, não vai abrir novo processo de remoção. As educadoras e educadores infantis que estiverem insatisfeitos ou que se sintam prejudicados com a situação podem protocolar a solicitação ou devem ir pessoalmente até a SMED para buscar resolver.

O SIFAR se dispõe a acompanhar os servidores que forem fazer a solicitação presencialmente. No entanto, mesmo admitindo o erro, a SMED não garante que a remoção solicitada pelos servidores seja feita.

 

Escolha de turmas

Segundo a SMED, os critérios para escolha de turma foram definidos a partir de uma consulta feita aos trabalhadores da educação. Assim, na Instrução Normativa o critério define a prioridade para profissionais que têm pós-graduação em Educação infantil. No entanto, o sindicato não teve informação a partir da categoria de que tenham participado da escolha e questionou se essa consulta conseguiu de fato atingir as educadoras e educadores infantis do município. O sindicato propôs uma revisão desses critérios, mas não houve garantias de que isso será revisado.

Também foi denunciado pelo sindicato o assédio moral sofrido pelos educadores infantis homens que não estão tendo a opção de escolher turmas, são apenas destinados às turmas definidas pelas coordenações.

 

Unidades abertas

Na reunião, houve o questionamento por parte do sindicato pelo fato de os CMEIs estarem abertos todos os dias com a presença dos trabalhadores terceirizados, como cozinheiras e equipe de limpeza. A justificativa da SMED para adotar as atividades presenciais dos trabalhadores terceirizados é uma garantia para que as empresas não façam a demissão em massa desses trabalhadores. A reivindicação do sindicato é para que então seja adotado rodízio ou escalonamento para preservar a saúde desses trabalhadores. A SMED se colocou para avaliar a possibilidade, mas não há ainda definição nesse sentido.

O sindicato também solicitou que a SMED reforce com as direções das unidades que todas as educadoras e educadores infantis devem estar em trabalho remoto, pois já tivemos unidades com todos os profissionais presencialmente em sala. Também deve ser seguido corretamente o turno de oito horas de trabalho. Outro ponto levantado é o fato de que muitas vezes, as direções dos CMEIs dão orientações para os locais de trabalho diferentes daquelas orientadas

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