Os trabalhadores estão pagando a conta da pandemia sozinhos!

A miséria ronda os trabalhadores no Brasil. Hoje são 14,1 milhões de pessoas desempregadas no país. Só que esse índice considera apenas quem está à procura de emprego. Se considerar os trabalhadores que tiveram redução de renda no último ano, autorizada pelo governo federal, e outros tantos na informalidade que vivem diariamente a dificuldade para sustentar suas famílias o percentual de brasileiros que vivem uma situação financeira vulnerável é muito maior!

O desemprego e a fome aumentam em meio a uma pandemia que não tem data para acabar. Segundo o IBGE, quase metade da população em idade para trabalhar está desocupada no país. Ou seja, metade da classe trabalhadora simplesmente não tem oportunidades para ingressar no mercado de trabalho, reflexo também dos postos de trabalho perdidos no país – 11,3 milhões a menos em apenas um ano.

E diante das dificuldades vividas por uma parcela significativa da população, qual foi a medida do Governo Federal? Suspender o auxílio emergencial, mesmo num momento em que a segunda onda do coronavírus assola o país.

O fim do auxílio emergencial está trazendo consequências desastrosas para muitas famílias. A estimativa é de que 63 milhões de pessoas fiquem abaixo da linha de pobreza, que na realidade significa famílias que não têm condições de pagar as contas básicas e colocar comida na mesa.

No ano passado, o governo federal usou a economia como desculpa para flexibilizar o isolamento diante da pandemia. Mas, o resultado foi uma pandemia totalmente fora de controle no país, enquanto o impacto econômico é sentido na pele pelas famílias em condições de pobreza. Ou seja, não salvou nem vidas, nem a economia.

Em Araucária, a gestão municipal também é omissa diante das dificuldades da classe trabalhadora. É urgente que o governo Hissam avance nos programas sociais. Entre as reivindicações do SIFAR está a ampliação do programa de renda Cidadã e a casa de acolhimento para pessoas em situação de rua.

O empobrecimento da classe trabalhadora não é um acaso. É resultado dos graves ataques sofridos nos últimos anos, com retirada de direitos, fechamento de postos de trabalho e desmonte dos serviços públicos. A pandemia agravou uma situação que já era muito séria.

Enquanto o Estado ataca os direitos básicos de sobrevivência, os trabalhadores e a população que se encontra em situação de vulnerabilidade social sofrem! Acreditamos que só com luta e a união da classe trabalhadora podemos mudar esse cenário e avançar para que possamos viver numa sociedade onde todos tenham condições dignas para sobreviver!  

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