Contrariando todas as medidas de prevenção, SMAS expõe servidores do grupo de risco

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) está forçando que diabéticos, gestantes, pessoas com doenças respiratórias e demais trabalhadores que pertencem ao grupo de risco para Covid-19 a retornarem ao trabalho presencial no pior cenário da pandemia de Coronavírus no Brasil.

Diferentemente do que já afirmou a Secretaria Municipal de Saúde, de que decreto municipal 35.393/2020 serve apenas para regulamentar o trabalho remoto, a SMAS está impondo que o grupo de risco se exponha as formas mais graves da doença e retorne ao trabalho presencial.

E o governo Hissam está permitindo que a SMAS interprete o decreto dessa forma e assedie os profissionais para que retornem aos postos de trabalho!

Após negociação com o Sindicato no dia 7 de janeiro, a SMAS ficou de retornar com uma nova posição para o SIFAR. É importante ressaltar que a Secretaria foi representada por uma pessoa em cargo comissionado que não possuía nenhum poder de decisão na reunião, o descaso da SMAS começa por aí. Para além disso, a secretária da SMAS nunca negociou nenhuma das reivindicações dos servidores com o SIFAR e também desconhece toda a área da assistência do município.

Em e-mail enviado pelo diretor geral da SMAS, Jeferson Ohpis, a Secretaria manteve o posicionamento de que os servidores do grupo de risco devem retornar no dia 11, mesmo que isso signifique expô-los às formas mais graves da Covid-19 e, inclusive, ao risco de vida!

A Secretaria Municipal de Assistência Social está deixando claro que pouco se importa com a vida dos servidores públicos e que está disposta a assinar o atestado de óbito desses trabalhadores, sejam eles idosos, gestantes ou lactantes!

A reivindicação do SIFAR continua a mesma: manutenção do trabalho remoto para os servidores do grupo de risco e contratação via concurso público de mais trabalhadores para o município! Em defesa da vida desses trabalhadores!

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