Governo de Araucária lava as mãos para aumento de casos de Covid-19

A Prefeitura de Araucária se recusa a decretar lockdown na cidade. Em reunião nessa quinta-feira (7) entre o SIFAR e os representantes das secretarias Saúde e Assistência, a administração argumentou que não há como ser mais restritiva enquanto a Secretaria Estadual de Saúde (SESA) e as prefeituras de Curitiba e das demais cidades da região metropolitana não adotarem medidas similares. A ausência da secretarias de Governo e da Gestão de Pessoas já demonstram o descaso da gestão com as reivindicações trazidas pelos servidores.

Com isso, a gestão Hissam lava as mãos em relação ao contágio por coronavírus na cidade, deixando a população completamente desamparada e os trabalhadores da linha de frente cada vez mais sobrecarregados e adoecidos.

Concursos públicos

O SIFAR cobrou a nomeação imediata dos aprovados nos últimos concursos para atuar, principalmente, nas áreas da linha de frente do combate à Covid-19. De acordo com o secretário de Saúde, esses trabalhadores estão sendo convocados e a administração deverá disponibilizar a listagem e o cronograma de chamamento para o Sindicato. Entretanto, o que os diretores do SIFAR têm visto nas unidades do município são trabalhadores contratados pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS), o que significa alta rotatividade, pouco vínculo com a comunidade e contratações mais precárias. O que o SIFAR tem percebido é que nem mesmo as vagas deixadas pelos servidores que estão se aposentados são repostas pelo governo Hissam, e isso é obrigatório!

Trabalho remoto

De acordo com o secretário de Saúde, o último decreto publicado pelo município apenas regulamenta o trabalho remoto. Entretanto, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) interpretou o decreto como extinção do trabalho remoto e está obrigando os servidores do grupo de risco a retornarem ao trabalho presencial ou a tirarem a licença para tratamento de saúde, o que é um ataque ao direito desses trabalhadores, além de colocá-los em grave risco. Após pressão, a SMAS se comprometeu em dar uma resposta ao SIFAR ainda nesta sexta-feira (8) em relação a decisão da Secretaria.

O SIFAR continuará cobrando o governo sistematicamente para que recuem nessa convocação e permitam que esses servidores possam preservar a saúde da melhor forma possível.

As demais reivindicações da saúde e o retorno da SMAS sobre o trabalho remoto serão divulgados em breve!

 

 

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