Descaso com a saúde sobrecarrega servidores e prejudica a população de Araucária

Não precisa ser um especialista para entender o abandono em que se encontra a saúde pública de Araucária. Quem passou na UPA ou em uma das unidades básicas de saúde pode ver com os próprios olhos os problemas causados pela falta de manutenção e reparos.

A UBS Dona Terezinha Gonçalves Rodrigues, por exemplo, funciona em uma casa alugada onde a estrutura é péssima. A recepção funciona na antiga garagem da casa, onde foi colocado piso de baixa qualidade e que não é antiderrapante, o que pode provocar quedas. Além disso, a pintura está descascando e há manchas de umidade nas paredes e portas.

A estrutura também é precária na UPA 24 horas. Há rachaduras nas paredes e nas vigas que sustentam o prédio.

Os problemas não param por aí. Para tentar tapar o buraco no Hospital Municipal, a gestão Hissam retirou médicos e profissionais das unidades básicas de saúde. Ao invés de resolver o problema de vez e contratar mais servidores, a Prefeitura preferiu usar o velho “jeitinho” para esconder a situação. O resultado não poderia ser diferente: aumentou a filas nas unidades básicas de saúde. Agora, o tempo de espera para consulta com um médico especialista pode chegar a dois meses.

Com a saída de três médicos do CAPS-AD, agora a unidade tem apenas um médico para atender mais de 300 pacientes.

Esses problemas geram sobrecarga e pioram as condições de trabalho dos servidores. Além disso, a população trabalhadora de Araucária, que utiliza e depende dos serviços públicos para ter acesso ao seu direito à saúde, é a maior prejudicada.

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