Educadoras fazem pressão na Prefeitura para agilizar o processo de reconhecimento

Mais de 50 educadoras se somaram à comissão nessa quarta-feira (27) para pressionar o governo a acelerar o processo do reconhecimento da categoria como professoras da educação infantil. A reunião que ocorreu na tarde de ontem foi adiada duas vezes.

E, com a presença de todas essas trabalhadoras e a pressão do SIFAR e da comissão, a Prefeitura de Araucária se comprometeu a reconhecer educadoras I e II como professoras da educação infantil, passando toda a categoria para o quadro do magistério. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e a Procuradoria Geral do Município (PGM), o projeto de lei com esse avanço deve ser protocolado na Câmara até dia 15 de março de 2020, para que seja possível ser votado a tempo antes das restrições devido às eleições municipais.

O discurso do governo é que há mais pontos de concordância entre educadoras, Sindicato e gestão do que itens de divergência. Entretanto, precisamos ficar atentos a proposta que virá!

Para dar agilidade ao estudo, a administração contratou uma consultoria para avaliar a situação contábil, jurídica e de cada caso específico das educadoras para elaborar uma proposta de projeto de lei. De acordo com o secretário de governo, essa consultoria deve fazer visitas aos CMEIs ainda este ano. O SIFAR reivindicou que a comissão faça parte de todas as etapas do estudo junto à empresa contratada.

Quando questionada sobre como as educadoras devem atuar no início do ano letivo de 2020, a secretária de Educação foi clara em dizer que as atribuições de cada cargo serão respeitadas até a aprovação da nova lei e tudo que ultrapassa as atribuições do cargo para o qual as trabalhadoras fizeram concurso é assédio no local de trabalho. E assédio não pode ser tolerado!

É importante reforçar que nada disso seria possível sem luta. Esse avanço, que teremos que acompanhar de perto para que vire realidade, é fruto da mobilização da categoria, de 14 dias de greve, de todos os atos realizados tanto na sede da Prefeitura quanto fora dela e das panfletagens e conversas com a comunidade. Só a luta muda a vida! Firmes!

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