Privatização da REPAR coloca empregos em risco e só é lucrativa para grandes empresários

Desde que tomou posse, o governo Bolsonaro colocou em prática seu projeto de exterminar direitos, liberando os patrões para seguir com seu massacre contra a vida dos trabalhadores e contra o meio ambiente. A privatização de empresas estatais, como os Correios e a Petrobrás, faz parte desse mesmo projeto que busca entregar o patrimônio público nas mãos de grandes empresários.

O governo privatizou na calada da noite a BR Distribuidora, maior distribuidora de combustíveis do país.

Seu próximo alvo são as refinarias da Petrobrás, incluindo a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. O governo esconde suas reais intenções atrás da promessa de que a privatização vai baratear o preço dos combustíveis.

Para quem trabalha nessas refinarias ou depende delas indiretamente, a privatização significa o risco de demissões em massa ou o aumento desenfreado da exploração e do ritmo de trabalho para garantir lucros cada vez maiores aos acionistas.

Além do risco de aumento no preço dos combustíveis, a população também perde com as mudanças que podem ocorrer por causa da privatização. Empresas estatais como a Petrobrás contribuem com a economia e a industrialização das cidades onde estão localizadas. Em Araucária, a Repar é responsável por cerca de 80% do total de impostos arrecadados, que são utilizados para financiar serviços públicos, como educação, saúde e assistência social na cidade.

Além disso, o investimento em segurança também costuma cair com a privatização, aumentando a possibilidade de explosões ou de vazamento de gás. É comum que a busca para aumentar os lucros e a produtividade passe a ser prioridade, colocando em risco o direito à vida da população.

Isso tudo deixa claro que a privatização só é lucrativa para os empresários que planejam usar a estrutura que já foi paga pelo estado, sem correr qualquer risco e com a garantia de que continuarão tendo acesso ao dinheiro público através de empréstimos e isenções.

3 de outubro, às 6h30, ato contra a privatização em frente à Repar

Participe! A manifestação contra as privatizações e em defesa da soberania nacional será realizada em um dia simbólico: o aniversário da Petrobrás, a maior estatal do país

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