Educadoras I e II estão juntas na luta pelo reconhecimento para todos

Após anos de luta e mobilização, o projeto de lei que reconhece as educadoras como professoras da educação infantil deve ser protocolado até novembro. Ainda não há uma proposta definitiva, mas o governo Hissam já deixou claro que a intenção não é estender o reconhecimento para todas as trabalhadoras.

As educadoras infantis I e II estão mobilizadas, junto com o SIFAR, para acompanhar de perto a elaboração do projeto de lei e se reuniram nesta terça-feira (3) para avaliar o andamento das negociações. As trabalhadoras esperam que a gestão leve em consideração que o segmento já passou pela transição da ação social para educação, tendo investido em sua formação e qualificação. Todas as educadoras desempenham hoje um trabalho pedagógico nos CMEIs, possuem as atribuições da docência, mas ainda não são reconhecidas por esse trabalho especializado, independentemente da forma de ingresso na carreira.

O SIFAR defende que todas as educadoras e educadores infantis façam parte de um mesmo quadro dentro da educação, com uma distinção que permita que as profissionais que terminarem a graduação possam ser reenquadradas todos junto com os professores de educação infantil.

Nas reuniões da comissão, a Secretaria Municipal e Educação chegou a apresentar algumas alternativas, como manter as educadoras infantis I no quadro geral como um cargo em extinção com responsabilidade de manter os CMEIs funcionando durante o período de recesso ou ainda junto às escolas de educação especial. Essas possibilidades ainda devem ser analisadas de forma a garantir que nenhum educador sofra prejuízo na carreira, pelo fato de todos exercerem a mesma função nas unidades escolares.

Nesta reunião, as educadoras presentes puderam discutir e entender melhor o que de fato se espera com esse reconhecimento. Ainda não há uma proposta definitiva e nossa participação e pressão serão fundamentais para mostrar que o reconhecimento e a valorização são essenciais para o avanço da educação infantil. Não vamos aceitar tentativas de dividir e fragmentar a categoria e continuaremos firmes na luta até que o projeto de lei vire uma realidade no município para todas as profissionais.

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