Unidades do antigo Hospital São Vicente convivem com problemas elétricos e goteiras

A situação do complexo do antigo Hospital São Vicente resume bem o descaso da gestão Hissam com a saúde pública de Araucária.

Enquanto o prefeito prefere usar o dinheiro de nossos impostos para trocar asfalto e colocar luz de LED nas ruas, as trabalhadoras e trabalhadores que utilizam o prédio sofrem com os graves problemas de estrutura na parte elétrica e hidráulica. Além disso, há goteiras no teto que mais parecem cachoeiras quando chove.

O prédio abriga de forma precária a Central de Marcação de Consultas, a Ouvidoria, o Departamento de Saúde Ocupacional e o Departamento de Atenção Básica e o , entre outros.

Quando o complexo foi comprado, o plano da Prefeitura era unir vários serviços de saúde em um mesmo lugar, mas nunca houve um investimento efetivo para tornar isso possível. O Pronto-Atendimento Infantil (PAI) funcionou no complexo por quatro anos, entre 2014 e 2018, e um dos motivos para sua transferência para o Hospital Municipal de Araucária foi a situação precária do complexo.

O local onde funcionava o PAI passou por reforma, mas ainda não se sabe se os problemas elétricos ou as goteiras foram resolvidos nessa parte do complexo. Em breve, o lugar vai abrigar o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II, uma unidade especializada em saúde mental para tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e persistente.

O CAPS-AD, que atende pessoas com problemas relacionados ao uso abusivo e dependência de álcool e já funciona no complexo do antigo Hospital São Vicente, sofre constantemente com falta de água.

O descaso com a saúde não é exclusividade da gestão Hissam. Nacionalmente, o horizonte é de corte no orçamento por causa da emenda aprovada em 2016 que congela por 20 anos os investimentos em saúde e educação. Além disso, o orçamento federal destinado às políticas de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada, vem sofrendo cortes desde 2014. Esses cortes vêm fazendo com que a rede de proteção social seja reduzida justamente em um período de grande desemprego em que a demanda só aumenta.

Em Araucária, o descaso com a saúde também pode ser comprovado pela falta pediatras no Pronto-Atendimento Infantil e pela situação da UPA Planalto, que sofre com a sobrecarga de trabalho e com a falta de alimentação para os pacientes que estão aguardando vaga de internamento. Além disso, Hissam quer substituir a contratação via concurso público pela contratação temporária, o que pode fazer com que você seja atendido por um médico diferente toda vez que tiver um problema e precisar ir até uma unidade de saúde.

A saúde da população trabalhadora de Araucária deve ser prioridade!

Junte-se ao SIFAR na luta pela reforma do complexo do antigo Hospital São Vicente, por mais investimento público na saúde, condições de trabalho adequadas e contratação via concurso público! Firmes!

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