Reunião com secretária da educação trata do recesso escolar e do ponto eletrônico

A diretoria do SIFAR e representantes das educadoras se reuniram com a secretária de educação, Adriana de Oliveira Chaves Palmieiri, na manhã desta quinta-feira (29/11), às 9h, na Secretaria Municipal de Educação (SMED).

A nova responsável pela pasta da educação declarou estar aberta para dialogar e conhecer as demandas da categoria – situação bem diferente do que as representantes das educadoras vêm vivenciando nos últimos meses.

Desde o primeiro semestre, as educadoras tentam negociar as promessas feitas pela gestão municipal para a suspensão da greve. No entanto, além de não cumprir com a palavra, o então secretário de educação, havia rompido o diálogo com a categoria.

Recesso e hora-atividade

Durante a reunião, foram debatidas algumas demandas das educadoras. O SIFAR espera que o discurso menos intransigente possa ter efeitos práticos no dia a dia das educadoras.

A secretária informou que já assinou o ofício determinando que os CMEIs seguirão o calendário escolar para o fim de ano. Na prática, isso significa que as educadoras terão direito ao recesso sem necessidade de revezamento, como vinham fazendo nos últimos anos. Essa é uma luta antiga, considerando que os CMEIs, naturalmente, ficam esvaziados nos períodos de férias escolares. Durante o mês de janeiro, está previsto o funcionamento de dois CMEIs polos.

Agora, as profissionais da educação infantil aguardam pela chegada desse documento até os CMEIs para programar seu fim de ano.

Outra questão tratada foi com relação à demanda de horários diferenciados das educadoras infantis diante da implantação do ponto eletrônico. A secretária afirmou que, por enquanto, o ponto eletrônico está em fase de testes e este só será cobrado efetivamente quando for uma determinação legal. Até então, o que vale é o que está registrado no livro ponto.

Cabe ressaltar que a atividade das educadoras infantis requer horários diferenciados, uma vez que essas profissionais permanecem com as crianças até o momento em que os pais e responsáveis as buscam nos CMEIs. Por isso, se houver a efetivação do ponto eletrônico, a Prefeitura precisa reconhecer as demandas específicas da categoria.

As notícias repassadas durante a reunião na SMED reforçam mais uma vez a importância da construção conjunta. As vitórias das educadoras com a implantação do calendário escolar e a aprovação da lei da hora-atividade aprovada na Câmara Municipal só foram possíveis com muita luta da categoria. Se não houver diálogo e negociação, a categoria seguirá na luta!

 

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