Apesar de inimigos da educação, PL da hora-atividade é aprovado

Na manhã desta terça-feira (16), o projeto de lei que autoriza o executivo a regulamentar a hora-atividade das educadoras foi submetido à votação em segunda instância no plenário da Câmara. Entretanto, diferentemente do que ocorreu na sessão da semana passada, quando o projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, dessa vez, os inimigos da educação deram as caras.

Um dia após a data que marca o Dia do Professor, o presidente da Câmara, vereador Ben Hur, e os parlamentares Lúcia Lima e Claudinho do Açougue, mostraram que não estão do lado da educação pública de Araucária. E que as homenagens ao dia daqueles que lutam todos os dias para que as filhas e filhos dos trabalhadores recebam uma educação de qualidade, mesmo sob inúmeras adversidades, são puro discurso vazio.

O SIFAR esteve presente na Câmara e, mais uma vez, falou em defesa dos direitos das educadoras infantis de Araucária. Além disso, o Sindicato pontuou a importância do avanço votado nesta manhã como um primeiro passo na busca pelo reconhecimento da categoria enquanto professoras da educação infantil.

Entretanto, o presidente da Câmara, vereador Ben Hur, fez questão de afirmar que o projeto era inconstitucional e que, dessa forma, não poderia ser favorável à aprovação. Ben Hur apresentou uma “desculpa” burocrática para justificar que, na verdade, sua posição política é contrária aos servidores. Os vereadores Claudinho do Açougue e Lúcia Lima, que haviam votado a favor do projeto na semana passada, recuaram no posicionamento e votaram contra o projeto, mostrando que não estão do lado dos servidores municipais e nem da população trabalhadora de Araucária.

Mesmo com os votos contrários, o projeto de lei foi aprovado pela Câmara Municipal e, agora, aguarda vontade política do prefeito Hissam para começar a valer nos CMEIs de Araucária. As educadoras infantis continuam firmes na luta e vão intensificar a mobilização para que a administração tire o projeto do papel. Quanto aos parlamentares que votaram contra, nós não esqueceremos daqueles que são inimigos da educação. Firmes!

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