Educadoras intensificam mobilização em Araucária

Coluna SIFAR, O Popular do Paraná, 16/08/2018

As educadoras infantis de Araucária vão retomar a mobilização com força total. Chega de enrolação do prefeito Hissam! Depois de quase quatro meses sem nenhum avanço nas condições de trabalho das educadoras, a categoria vai, mais uma vez, enfrentar a gestão. O objetivo é pressionar a administração a cumprir com o acordo firmado para que a greve da categoria fosse encerrada, no final de abril.

As educadoras, que têm assembleia marcada para o dia 27 de agosto, vão intensificar a luta por reconhecimento como professoras da educação infantil e também por valorização profissional.

Para além de pressionar a Prefeitura, as educadoras vão marcar presença na Câmara Municipal. Isso porque o projeto de lei 53/2018, que trata da regulamentação da hora-atividade e da garantia do recesso escolar para as educadoras, precisa ser aprovado o quanto antes.

As educadoras de Araucária já desempenham a função de professoras da educação infantil, investiram em formação profissional, porém, não são reconhecidas por isso por puro descaso da administração municipal.

Ao mesmo tempo em que negligencia os servidores públicos de Araucária, a gestão Hissam precariza os serviços de saúde, educação, assistência social da cidade. Com isso, o prefeito mostra que não é com a maior parte da população de Araucária, que depende dos serviços públicos, que está preocupado, mas, sim, com seus amigos, banqueiros e empresários.

Por isso, é muito importante que a comunidade se envolva nas lutas travadas pelos servidores públicos da cidade. As mães e os pais dos alunos dos CMEIs precisam se somar à luta das educadoras infantis, porque a conquista das reivindicações terá consequência na melhoria da educação das filhas e filhos dos trabalhadores de Araucária.

A luta das educadoras tem história

A greve das trabalhadoras da educação foi suspensa mediante um acordo com a administração municipal. Entretanto, o governo Hissam não cumpriu com a sua parte da negociação. As reuniões da comissão formada para estudar o reconhecimento das educadoras como professoras da educação infantil foram suspensas por causa da intransigência do prefeito e nenhum avanço foi concedido.

Além disso, antes da greve, foram inúmeras as tentativas de negociação, mas Hissam não estava disposto a ceder e investir recursos na educação pública da cidade.

Por isso, agora, as educadoras infantis vão colocar a cidade em clima de luta novamente! Contamos com o seu apoio.

Juntos somos mais fortes!

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