E o 13°? Gestão Hissam é marcada por insegurança e desinformação

Estamos na segunda quinzena de julho. Historicamente, neste mês a Prefeitura paga a primeira parcela do 13º para os servidores de Araucária. Como isso acontece há anos, os trabalhadores do funcionalismo contam com esse dinheiro e fazem planos para ele.

Mas, com o governo Hissam, nada é garantido! A única certeza é que ele usará tudo que puder para cultivar o sentimento de insegurança na categoria.
Antes do atual prefeito assumir o mandato, os servidores recebiam o pagamento dos salários no dia 25 de cada mês. Quando Hissam assumiu a Prefeitura, uma das primeiras ações à frente da administração foi atrasar o pagamento para até o dia 30.

Assim que soube da mudança, a direção do SIFAR procurou o novo governo para reivindicar que as datas de pagamento fossem mantidas e que qualquer mudança fosse avisada com a devida antecedência ao conjunto dos servidores. Infelizmente, a mudança é legal, o que significa que, de acordo com a lei, o prefeito pode fazer isso.

Entretanto, para além de poder fazer, Hissam parece gostar de jogar com o planejamento dos servidores. Isso porque quando alterou a data do pagamento do salário dos servidores, o prefeito não comunicou o Sindicato ou os trabalhadores.

O mesmo acontece com o pagamento da primeira parcela do décimo, que tradicionalmente ocorre em julho. A legislação não obriga que as administrações municipais realizem o pagamento da primeira parcela do 13º agora. A lei, infelizmente, permite que o pagamento seja feito de forma integral apenas em dezembro.

Mas a grande questão é o sentimento de insegurança e a desinformação, que são marcas do governo Hissam. Ao ser questionada pelos sindicatos e servidores sobre o pagamento do décimo, a administração municipal não dá nenhuma resposta concreta e ainda espalha boatos.

A direção do SIFAR recebeu denúncias de que a gestão usa os cargos comissionados para dizer por aí que a administração até pode pagar a primeira parcela do 13° agora, porém não o faz para repreender os sindicatos. Assim, o prefeito mantém sua postura autoritária, imatura e deixa claro que, para ele, o papel do sindicato é o mesmo dos seus comissionados: obedecê-lo.

Hissam rompe com os sindicatos e quer deslegitimá-los porque pretende retirar direitos do PCCV dos servidores. Só a nossa mobilização pode impedir a retirada de direitos. Estamos em estado de greve e prontos para a luta! Firmes!

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