Ataque à previdência é publicado a toque de caixa em Diário Oficial

O massacre promovido pela gestão Hissam e seus comparsas na Câmara Municipal foi planejado. A prova disso é que a lei aprovada no plenário da Câmara, enquanto trabalhadores eram agredidos do lado de fora, foi publicada em Diário Oficial no mesmo dia da votação, 3 de setembro.

 

Isso é bastante peculiar já que em geral as leis são publicadas dias depois da aprovação do legislativo. Ou seja, Hissam e sua base de apoio tinham bastante certeza de que o ataque à previdência seria aprovado e, para isso, garantiram uma intervenção violenta por parte da Guarda Municipal da cidade, a prisão de dirigentes sindicais e o assédio a todo e qualquer servidor que ousasse lutar em defesa dos direitos de toda a categoria.

 

E, mesmo antes disso, o projeto de lei tramitou muito mais rápido do que se estivesse em regime de urgência. Do protocolo à aprovação, em reunião extraordinária, foram menos de duas semanas. Algo que não ocorreu para a implementação dos projetos de lei que levavam direitos à população mais vulnerável de Araucária, por exemplo.

 

Tudo isso nos leva a crer que impedir a entrada dos servidores no plenário, a truculência da Guarda, a violência contra as servidoras que se manifestavam em frente à Câmara, a prisão de Daniel Lazinho e Rodolfo Luz faziam parte do plano de Hissam para retirar 3% do salário dos trabalhadores do município.

 

E isso deve ser mais um elemento para intensificar a nossa mobilização. Se o prefeito estava disposto a nos atacar fisicamente para garantir a aprovação do PL, resistiremos na defesa de nossos direitos!

 

Lutar não é crime! Os servidores municipais de Araucária não vão esmorecer diante da truculência da Prefeitura. Pelo contrário: estaremos ainda mais firmes e unidos para barrar qualquer tentativa de retirada de direitos, como a Reforma Administrativa que a Prefeitura tentará aplicar no município.

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