Educadora infantil é vítima de assédio moral da Secretaria de Educação

De forma intransigente, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) está promovendo a remoção do local de trabalho de uma educadora infantil numa tentativa nítida de perseguição aos servidores que estão na luta por melhores condições de trabalho.

A educadora infantil Adriane Zuge participou de uma live no dia 22 de abril com o SIFAR, na qual foi denunciada a postura intransigente do governo, que simplesmente encerrou a reunião agendada com a comissão de reconhecimento das educadoras infantis do município sem de fato negociar com a categoria!

Como forma de represália, a SMED forçou a remoção da trabalhadora do seu local de trabalho sem critérios bem definidos. O SIFAR já está cobrando explicações da gestão desde a semana passada. No entanto, sabemos que não existe justificativa aceitável, afinal não há regulamentação de remoção para o quadro geral. Por isso, exigimos que a remoção seja revista imediatamente!

Os servidores e o sindicato conhecem bem a prática da SMED de mudar de critérios para tirar os servidores do seu local de trabalho e usar isso como assédio moral contra os trabalhadores.

Neste caso, a justificativa criada pela secretaria é de que serão removidas desse CMEI as duas servidoras que estão há menos tempo no local de trabalho.  Só que o governo parece esquecer que a servidora está há menos tempo no local de trabalho justamente pela falta de critérios e organização da gestão. Em 2019, quando a educadora infantil pediu a remoção para o seu CMEI ela não teve o seu pedido priorizado, mesmo tendo mais tempo de atuação na rede municipal e a preferência das vagas foi dada para os novos servidores. Agora, a gestão usa o argumento furado de que essa remoção autoritária será feita porque ela está há menos tempo no CMEI.

E o problema é ainda maior porque a gestão Hissam e a secretaria de educação mudam os critérios de acordo com sua vontade e seus interesses. Em janeiro deste ano para fazer a remoção autoritária de outra educadora infantil o critério adotado foi justamente o tempo de serviço na Prefeitura. Ou seja, na falta de procedimentos bem definidos, Hissam e seus secretários inventam – e mudam – suas próprias regras do jogo para poder perseguir aqueles que têm a coragem de mostrar sua voz e protestar diante dos seus desmandos. As remoções autoritárias representam mais uma das práticas de assédio moral da gestão.

Nós não vamos aceitar a situação! O assédio moral está sendo usado por essa gestão intransigente para tentar calar a educadora infantil que está na luta pelos direitos da categoria. Só que eles não vão poder calar todas nós! Vamos mostrar que nós, educadoras e educadores infantis, estamos mais fortes e unidas do que nunca. Queremos reconhecimento já e para todas! E exigimos a permanência da educadora no seu local de trabalho. Firmes!

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